SEGURANÇA
CIBERNÉTICA

Conhecimento é a principal arma contra o cibercrime.
Entender como os golpes funcionam, reconhecer sinais de fraudes e adotar hábitos digitais seguros são atitudes que fazem toda a diferença.

Em um mundo cada vez mais conectado, estar bem informado é a forma mais eficaz de se proteger e evitar cair em armadilhas virtuais.

computador 3D

Golpes virtuais ao redor do mundo:
Como se espalham , quais são os mais comuns e como se proteger

Com a digitalização dos serviços, os crimes virtuais aumentaram em escala global. Golpistas usam engenharia social, roubo de dados, e falsificação de identidade para enganar usuários. Países com grande uso de tecnologia — como Brasil, Índia, Estados Unidos, China e Rússia — são os que mais sofrem (e também aplicam) esses crimes online.

É crucial ter cuidado com golpes na internet para proteger seus dados e evitar prejuízos financeiros. Desconfie de links e mensagens suspeitas, evite compartilhar informações pessoais em sites não confiáveis e mantenha seus softwares e senhas atualizados.

Imagem de cadeado

Phishing:
o golpe mais comum do mundo como é Aplicado e seu Objetivo

  • O que é o golpe de phishing?

    Phishing é um golpe em que o criminoso se passa por uma pessoa ou instituição confiável (como um banco, empresa ou colega de trabalho) para enganar a vítima e fazer com que ela revele informações sigilosas, como senhas, dados bancários ou códigos de segurança.

  • Phishing em pessoa física

    A vítima recebe um e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp com um link falso. O conteúdo simula ser de um banco, loja ou rede social pedindo atualização de dados ou informando um problema na conta. Ao clicar, a pessoa acessa um site falso e fornece informações pessoais, que são capturadas pelos golpistas e tem como objetivo Roubar senhas, dados bancários, realizar compras indevidas ou transferências.

  • Phishing em funcionário de empresa / empresa

    Um funcionário recebe um e-mail aparentemente legítimo, como de um colega ou fornecedor. Pode conter um anexo malicioso (como uma fatura falsa) ou um link para um site falso que pede login corporativo. Se o funcionário clicar ou fornecer dados, o golpista pode acessar sistemas internos da empresa. e tem como Objetivo Invadir redes, roubar dados confidenciais, aplicar golpes financeiros maiores ou instalar vírus (como ransomware).

Pessoa programando

Brasil: o país dos golpes criativos

O Brasil é um dos líderes mundiais em golpes digitais. Os mais comuns são:

Clonagem de WhatsApp:

O golpe do WhatsApp acontece quando criminosos conseguem clonar a conta da vítima. Geralmente, eles enganam a pessoa para que ela forneça o código de verificação enviado por SMS. Com acesso à conta, os golpistas se passam por ela e enviam mensagens a amigos e familiares, pedindo dinheiro via Pix ou tentando aplicar outros golpes. Para se proteger, é essencial ativar a verificação em duas etapas e nunca compartilhar códigos recebidos por mensagem.

Falso Pix:

Nesse golpe, o criminoso finge ter feito um pagamento via Pix e envia um comprovante falso para enganar a vítima, geralmente vendedores ou prestadores de serviço. A vítima, acreditando que recebeu o valor, entrega o produto ou realiza o serviço — mas o dinheiro nunca cai na conta. É essencial confirmar o recebimento diretamente no aplicativo do banco antes de concluir qualquer entrega.

Boletos falsos:

Nesse golpe, a vítima recebe um boleto bancário adulterado, muitas vezes ao tentar pagar contas, mensalidades ou compras online. O boleto parece legítimo, mas o código de barras foi alterado para direcionar o valor a uma conta dos criminosos. O pagamento é feito, mas nunca chega ao destino correto. Para se proteger, é importante verificar o nome do beneficiário antes de pagar e usar sempre canais oficiais da empresa.

Estados Unidos: fraudes milionárias com engenharia social

Nos EUA, os golpes mais comuns incluem:

Golpe do Suporte Técnico:

Nesse golpe, a vítima recebe uma ligação ou mensagem dizendo que seu computador tem vírus ou problemas de segurança. O golpista se passa por um técnico de empresas conhecidas (como Microsoft ou antivírus) e pede acesso remoto ao computador. Ao permitir, a vítima entrega o controle ao criminoso, que pode instalar vírus, roubar dados ou pedir pagamento por um “conserto” falso.

Dica: Empresas sérias não ligam oferecendo suporte sem solicitação.

Fraudes de Investimento e Romance:

Esse golpe combina envolvimento emocional com falsas promessas financeiras. O criminoso se aproxima da vítima — muitas vezes idosos ou pessoas solitárias — por meio de redes sociais ou sites de relacionamento. Depois de conquistar sua confiança, ele apresenta uma “oportunidade de investimento” altamente lucrativa, como criptomoedas, ações ou negócios no exterior. A vítima, acreditando no relacionamento e na proposta, envia dinheiro.

Dica: Desconfie de relacionamentos online que envolvam pedidos de investimento ou transferências financeiras.

Golpe de Reembolso Falso da Receita (IRS):

O criminoso envia e-mails, mensagens ou ligações dizendo que a vítima tem direito a um reembolso de imposto, pedindo dados bancários ou acesso a sistemas. Muitas vezes, usa o nome da Receita Federal (ou IRS, nos EUA). A pessoa fornece os dados acreditando que vai receber dinheiro, mas acaba sendo roubada.

Dica: Sempre acesse o site oficial da Receita e desconfie de promessas de reembolso rápido ou mensagens fora dos canais oficiais.

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Índia: golpes em massa com falsas centrais de atendimento

A Índia enfrenta uma crescente onda de crimes cibernéticos, com fraudes digitais que vão desde ligações falsas se passando por autoridades até golpes de suporte técnico e ataques via links maliciosos enviados por SMS ou aplicativos de mensagens. Um dos mais comuns envolve criminosos fingindo ser representantes de bancos ou empresas conhecidas para enganar as vítimas e obter dados financeiros. O país também é conhecido por ser origem de muitos centros de chamadas fraudulentas que aplicam golpes em escala internacional, principalmente nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Segundo a National Crime Records Bureau da Índia, os golpes online aumentaram drasticamente nos últimos anos, especialmente após a pandemia, quando mais pessoas passaram a realizar transações digitais.

Na Índia, muitos golpes vêm de centros de chamadas falsos (fake call centers) que fingem ser suporte técnico da Microsoft, Amazon ou bancos. Os criminosos enganam vítimas para instalar softwares de acesso remoto e roubam dados ou dinheiro. Também há muitos casos de phishing por WhatsApp e apps falsos de empréstimo, que coletam dados e extorquem as vítimas.

Cibercrimes sem Fronteiras: Os Países que Mais Aplicam Golpes Virtuais no Mundo

Projeto 1

Coreia do Norte — Hackers a serviço do Estado

A Coreia do Norte é conhecida por seus grupos de hackers estatais, como o Lazarus Group, responsáveis por ataques milionários a bancos, bolsas de criptomoedas e até empresas farmacêuticas. O objetivo vai além do roubo financeiro: envolve financiamento do regime e sabotagem internacional. Os ataques costumam ser bem planejados e usam brechas de segurança globais para se infiltrar sem deixar rastros evidentes.

Projeto 2

Rússia — Centro de ciberataques sofisticados

A Rússia é um dos países com maior atividade cibernética maliciosa no mundo. Grupos especializados em ransomware (como o famoso REvil) operam ataques coordenados que sequestram dados de grandes empresas em troca de resgate em criptomoedas. Além disso, é comum a prática de espionagem digital contra governos e organizações internacionais, utilizando malwares complexos e técnicas avançadas de invasão.

Projeto 3

Nigéria — Fraudes sentimentais e e-mails falsos

A Nigéria ficou mundialmente conhecida pelos chamados “golpes do príncipe nigeriano”, mas os cibercriminosos locais evoluíram suas táticas. Hoje, operam grandes esquemas de engenharia social, principalmente golpes românticos em que fingem relacionamentos online para obter dinheiro das vítimas. Também são frequentes os ataques por e-mail com promessas de heranças, prêmios ou investimentos milagrosos, todos falsos.

Projeto 1

Irã — Espionagem e sabotagem digital

O Irã concentra seus ciberataques em espionagem contra governos e sabotagem a infraestrutura crítica, como sistemas de energia ou comunicação. Grupos patrocinados pelo Estado usam malwares avançados para monitorar dissidentes políticos ou causar prejuízos em empresas estrangeiras. Também são relatados golpes de phishing direcionados a alvos estratégicos no Oriente Médio, Europa e Estados Unidos.

Projeto 2

Ucrânia — Ciberconflito e ataques como arma de guerra

Embora a Ucrânia seja alvo frequente de ataques, grupos internos também já participaram de atividades cibercriminosas. Nos últimos anos, com a guerra digital em andamento, surgiram campanhas de desinformação e ataques DDoS a sistemas públicos e privados. Ferramentas desenvolvidas no país foram exportadas ou utilizadas por outros grupos, colocando a Ucrânia tanto como vítima quanto como fonte de ataques virtuais.

Projeto 3

Turquia — Fraudes digitais e ataques hacktivistas

A Turquia tem se destacado na cena digital por dois grandes tipos de ações: golpes financeiros direcionados a usuários comuns e ações hacktivistas com motivações políticas. Hackers turcos já foram ligados a campanhas de desfiguração de sites, roubo de dados e invasão de redes sociais, especialmente contra alvos políticos ou ideológicos. Além disso, golpes envolvendo aplicativos falsos e e-commerces fraudulentos têm crescido no país, afetando tanto residentes locais quanto estrangeiros.

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Golpes virtuais no Brasil e no mundo: uma ameaça global

Os crimes cibernéticos cresceram de forma alarmante nos últimos anos, afetando pessoas e empresas em todos os cantos do planeta. No Brasil, golpes via WhatsApp, falsos boletos, links de phishing e fraudes com Pix são os mais comuns, explorando a confiança das vítimas e a popularização dos meios digitais. Já no cenário internacional, países como Índia, Rússia, China e Estados Unidos lideram em volume e sofisticação de ataques — variando entre call centers fraudulentos, ransomware, espionagem cibernética e engenharia social de alto impacto.

Independentemente do país, os criminosos virtuais se aproveitam de brechas tecnológicas e comportamentos humanos para enganar, roubar dados e causar prejuízos financeiros.

Segurança Cibernética

Somos um grupo de estudantes comprometidos em promover a conscientização sobre segurança digital. Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de informar e educar sobre os principais golpes virtuais que afetam pessoas no Brasil e no mundo.
Acreditamos que o conhecimento é a melhor forma de prevenção, e esperamos que este quiz ajude você a navegar com mais segurança no ambiente digital.

Ana Clara

Ana Clara

Bruno Alves

Bruno Alves

Gustavo Kleber

Gustavo Kleber

Marcos Vinicius

Marcos Vinicius

Philippe Matos

Philippe Matos

Samara Correia

Samara Correia

Willy Carlos

Willy Carlos